Corrente Alternada

Comentários e resenhas sobre discos, letras de músicas e filmes; com enfoque em aspectos depressivos.

Monday, October 30, 2006

Winona Ryder

Happy Birthday!
29/11/1971

Ela é uma das melhoeres atrizes, senão a melhor atriz da sua geração. Além de ser uma pessoa bastante inteligente (não o suficiente para pagar a conta antes de sair da loja, é verdade...) mas de inteligência rara e refinada para os padrões de Hollywood.
Claro que durante a infância ela conviveu com algumas das mentes mais brilhantes da contracultura - por exemplo ela é afilhada de Thimoty Leary - mas somente isso não bastaria. Aliás se parece um sonho ter nascido no berço da contracult
ura, ao olhar mais de longe talvez não seja tão bom assim. Se por um lado ter como livro de cabeçeira "The Catcher in the Rye" ( O apanhador no campo de centeio) parece deslumbrante - não que qualquer um não possa ter, muito pelo contrário, eu pessoalmente não acho esse livro grande coisa, Werther faz mais o meu estilo - mas porque ser filha de Hippies com esse livro na mão faça alguma diferença. Mas por outro lado ter de crescer numa comunidade Hippie deve ser chato. Uma coisa é você se rebelar contra a sociedade aos 17 ou 18 anos e viver o sonho Hippie em Woodstock, outra coisa é crescer numa sociedade já estabelecida onde, vamos dizer assim, "o sonho acabou" o todo mundo tenta virar pro lado e dormir de novo pra ver se sonha outra vez.
Ao mudar pra Petaluma talvez ela tenha descoberto realmente "o apanhador no campo de centeio" e como é chato ter nascido Hippie. Ao mesmo tempo talvez tenha dado uma perspectiva nova sobre o mundo.

Monday, October 23, 2006

Violeta de Outono

De volta a psicodelia!
Isto sim é bom!!!
Há muito o que falar do Violeta de Outono, na verdade desde o tempo do Lux - que por sinal vai se reunir para uma apresentação agora em Novembro no CCSP -
Fábio Golfetti é a alma do grupo que está presente desde 1988 (como Violeta, e 1986 como Lux), o som transformou-se ao longo do tempo com a mudança dos integrantes, mas empre manteve a mesma verve progressiva. Na verdade é um dos poucos grupos que têm personalidade, uma identidade definida e sobrevivem exclusivamente do próprio talento. Jamais aproveitou qualquer onda passageira, ainda que nos anos 80 tenha sido casualmente beneficiado pelo boom independente, mas não absolutamente não significa nada uma vez que isso foi uma casualidade da época. Mesmo nos anos 80, quando eles começaram, eram completamente diferentes do cenário músical da época: não eram "rock tupiniquim" - uma expressão da época- , não eram MPB, não eram música instrumental; e naquela época quase não se falava em Rock Progressivo.
A resposta está aí, mais de 20 anos de música!

Friday, October 20, 2006

I'm Chevy Chase, and you're not

Cornelius Crane Chase !!!!!!!!!!!!
Isso mesmo. Com um nome desses ele não poderia outra coisa além de comediante. Embora "Chevy" tenha sido um apelido dado por sua avó, sinceramente não melhorou muito a situação. "Chevy" pode significar muitas coisas como: um modelo de automóvel Chevrolet, brega, ou a batalha de Chevy (de onde vem esse apelido digamos, ridículo. Todavia um pouco melhor que Cornelius)
Olha a cara dele. Com essa cara ele poderia ser duas coisas: Comediante ou Presidente da República (notou a semelhança?)
Quando Chevy Chase fazia parte do elenco do Saturday Night Live ele fazia um quadro de um jornalista que no início do telejornal dizia: "I'm Chevy Chase and you're not"
Imagine o Sérgio Chapelin dizendo: "Eu sou Sérgio Chapelin e você não é"
Depois disso vieram os filmes "National Lampoon" com um humor característico dele. Algo parecido com Homer Simpson. Será que o Homer sabe??

Thursday, October 19, 2006

John Denver


Sunshine on my Shoulders


Sunshine on my shoulders makes me happy
Sunshine in my eyes can make me cry
Sunshine on the water looks so lovely
Sunshine almost always makes me high
If I had a day that I could give you I'd give to you the day just like today
If I had a song that I could sing for you I'd sing a song to make you feel this way
Sunshine on my shoulders makes me happy
Sunshine in my eyes can make me cry
Sunshine on the water looks so lovely
Sunshine almost always makes me high
If I had a tale that I could tell you I'd tell a tale sure to make you smile
If I had a wish that I could wish for you I'd make a wish for sunshine for all the while
Sunshine on my shoulders makes me happy
Sunshine in my eyes can make me cry
Sunshine on the water looks so lovely
Sunshine almost always makes me high
Sunshine almost all the time makes me high Sunshine almost always



Essa música fez muito sucesso no Brasil no início dos anos 80 (observe que ela é de 1971, e lembre-se de como as coisas chegavam depressa por aqui; e além do mais era vista como uma música romântica...) Também no meio dos anos 80 passava na sessão da tarde um filme (de 1973) cujo títul oem Inglês é óbvio: "Sunshine" - não me lembro do título em português, mas acho que não vai fazer nenhuma diferença. - nesse filme o ator que interpretava um cantor folk cantava "Sunshine on my shoulders". O filme era sobre uma mulher que está morrendo de câncer com uma filha e esse cantor. Eles moram num trailler - isso é um ícone de pobreza nos USA- e é claro que ela morre no final. O filme é DE-PRI-MEN-TE.
John Denver morreu em 1997 num acidente aério pilotando seu próprio avião. Jamais foi viúvo, nem mesmo teve mulher alguma cam câncer.

Friday, October 13, 2006

Capital Inicial

Eis aqui uma letra interessante do Capital Inicial,
talvez seja a mais conhecida, ela conta a estória de uma 'fubanga' que caiu na vida e virou... bem por falta de nome melhor vamos deixar por hooker.
A coisa toda é assim: se ela fosse apenas uma fubanga continuaria morando onde estava - como aliás a maior parte das garotas 'descoladas' daquela época; na realidade não passavam de... 'fubangas', ou seja, queriam dar uma de muito donas de si, que curtiam e tal, mas no domingo a noite voltavam prá casa e a mesma vida medíocre. Por outro lado se ela fosse simplesmente uma 'hooker' teria endereço fixo: na zona. Mas na letra é enfatizado que ela não tem. - "Um dia outro lugar", assim como também está claro que ela já passou prá vadia a muito tempo: "Usa salto 15 e saia de borracha" - cá pra nós, saia de borracha???- Então a conclusão é de que ela é uma idiota - "O mundo vai acabar e ela só quer dançar" - e vai dançar é claro!

Natasha
Tem 17 anos e fugiu de casa
Ás 7 horas da manhã no dia errado
Levou na bolsa umas mentiras pra contar
Deixou pra trás os pais e namorado
Um passo sem pensar
Um outro dia, um outro lugar
Pelo caminho, garrafas e cigarros
Se amanhã por diversão
Roubava carros
Era Ana Paula, agora é Natasha
Usa salto 15 e saia de borracha
Um passo sem pensar
Um outro dia, um outro lugar
O munda vai acabar
E ela só quer dançar
O munda vai acabar
E ela só quer dançar, dançar, dançar
Pneus de carro cantam
Tchuru, tchuru, tchuru,
Tchururu...
Tem sete vidas mas ninguém sabe de nada
Carteira falsa com identidade adulterada
O vento sopra enquanto ela morde
Desaparece antes que alguém acorde
Um passo sem pensar
Um outro dia, um outro lugar
Cabelo verde, tatuagem no pescoço
Um rosto novo, um corpo feito pro pecado
A vida é bela, o paraíso é um comprimido
Qualquer balaco ilegal ou proibido

Saturday, October 07, 2006

The Magic Years of The Queen






"A Night at the Opera" de 1976 praticamente inaugura uma nova fase do grupo. Talvez seja um dos melhores discos de estúdo do Queen. Não dá para destaca somente uma música, quase todas são clássicos! Mas supondo que você não conheça (quantos anos você tem? Voce realmente escuta rock??) Bohemian Rhapsody e Love of my Life.


"A Day at the Races" é praticamente uma continuação do album anterior, ainda que sem o mesmo fôlego de criatividade, mas nem por isso deixa de ser notável. O destaque desse disco fica para "Sombody to Love".

"News of the Worls" é outro caso de um clássico, é também muito difícil destacar somente uma música, mas vamos lá... "We will Rock You" e "We are the Champions" - já tá bom??

O próximo disco não é tão memorável em termos de sucesso, e talvez a única música realmente conhecida seja "Bycicle Race". É estranho, talvez seja por causa do nome, mas eu sempre acho que essa música está no "A Day at the Races".
Curiosamente o nome também não tem nada a ver com o conteúdo: "Jazz" Segundo eu li uma vez, algum deles - talvez Brian May, ou Mercury...- passou numa rua onde havia um muro pixado 'Jazz', ele achou interessante. Mas ainda não me convence.
E isso nos leva ao final, um dico ao vivo que é a síntese de todos os outros. Queen "LIVE" Killers!
É muito bom! Depois disso não há mais Queen, acabou... e muita gente, principalmente os mais jovens só conhecem os trabalhos de 1980 em diante (man, it sucks!) são horríveis, acho que não sobra nada, até as coletânias são ruins.
É... depois de 1979 a mágica acabou. Durou talves até 1980 quando eles lançaram o "The Game".



Friday, October 06, 2006

Friday I'm in love!!!!

Essa é a capa do silngle "Friday I'm in love" do The Cure.
Observe o estilo expressionista dos traços e das cores, bastante adequado, em contraste com o coração e o olho - quase naive-
É isso, há quase uma ingenuidade. Podemos dizer que o The Cure é o grupo do chamado "Gótico" que mais durou - e dura até hoje- apesar de não ter sido o mais intenso. Mas achpo que talvez seja esse o segredo, não se afogar na onda!
No caso dessa música, Friday I'm in love, chega a ser alegre demais! Mas como você conhece o histórico do The Cure, então você contextualiza e faz sentido. Não fica uma coisa alegre demais, mas na medida. De quelquer forma: It's Friday I'm in love!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Friday I'm In Love

I don't care if monday's blue
tuesday's grey and wednesday too
thursday I don't care about you
it's friday I'm in love

monday you can fall apart
tuesday wednesday break my heart
thursday doesn't even start
it's friday I'm in love

saturday wait
and sunday always comes too late
but friday never hesitate...

I don't care if monday's black
tuesday wednesday heart attack
thursday never looking back
it's friday I'm in love

monday you can hold your head
tuesday wednesday stay in bed
or thursday watch the walls instead
it's friday I'm in love

saturday wait
and sunday always comes too late
but friday never hesitate...

dressed up to the eyes
it's a wonderful surprise
to see your shoes and your spirits rise
throwing out your frown
and just smiling at the sound
and as sleek as a shriek
spinning round and round
always take a big bite
it's such a gorgeous sight
to see you eat in the middle of the night
you can never get enough
enough of this stuff
it's friday
I'm in love

Thursday, October 05, 2006

As vezes a música não tem nada a ver com a capa...


Quase no final dos anos 70 (não me lebro exatamente o ano) eu vi numa revista a crítica de um "disco" (parece até estranho dizer novamente disco referindo-se ao vinil!) de um grupo chamado
Dr. Hook. Eu pensava tratar-se, pela crítica, de algo um pouco mais deprimente. Mas deprimente mesmo foi o som deles! Bem, é claro, eram os anos 70! A Disco Music, que só foi superada nos anos 80, quando o pior do mal gosto tomou conta do mundo devido aos meios de comunicação.
A capa até que era legal... o maior sucesso desse disco creio que fio "Sexy eyes" (lembrem-se, eram os anos 70 - nobody was concerned about Aids) e devia ser uma esculhambação só nas pistas de dança, muito mais do que hoje em dia, acho eu. Sem contar aquelas festas...
Na realidade nem tudo é o que parece. Esse disco não é bom, não tem nada a ver com a capa, e o pio de tudo: eu já vi "Sexy eyes" numa coletânia country! Acho que o Hank Williams não ia gostar, mas as Dixie Chicks talvez.