Corrente Alternada

Comentários e resenhas sobre discos, letras de músicas e filmes; com enfoque em aspectos depressivos.

Monday, December 18, 2006

...sutis diferenças


Há um abismo imenso entre a beleza óbvia e a possível. Não a beleza oculta, mas uma possível e quase fantasiosa beleza. Não como no caso de "Some kind of wonder". É algo que pertence ao mundo da imaginação, do onírico.
Veja o caso: Amy Abbott (Emily Vancamp) é uma beleza óbvia, talvez até demais.
E no seriado"Everwood" assim é retratado. Ela é a gorota mais bonita da escola, a mais popular etc. etc...
Por outro lado veja o caso de Hannah (Sara Drew) ela é exatamente o oposto. Veja que não estou falando de uma feirua sem limites, nem da "dork girl", mas de uma garota tímida, desajeitada e pouco favorecida nos atributos físicos mais desejados pelos garotos. No seriado ela é vista como uma beleza oculta, mas não é disso que eu estou falando; assim como no mesmo seriado as coisas às vezes não são bem befinidas. Por exemplo: Hannah é um nome tipicamente judaico, e óbviamente (e ambiguamente) ela deveria ser, mas depois de mais de uma temporada ela diz (a personagem) ser Episcopalina, curiosamente num diálogo desnecessário, cujo o único objetivo era desfazer a idéia de que ela fosse Judia. Óbvio, às vesperas de um Bat Mitzva ela deveria ajudar a menina, no mínimo na preparação...
Da mesma forma existem diferenças que jamais serão solucionadas no campo do real, em analogia à matemática. Ou seja, eu não acho ela bonita. Estou falando de uma possível, no campo dos números imaginários, beleza. Assim também como o título desse post faz referência a uma música de Caetano Veloso que apesar de ter um nome sugestivo e uma idéia interessante é péssima.

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